O que é o conversor de torque e como fazer sua manutenção

Quer saber tudo sobre conversor de torque e como fazer sua manutenção? Então você está no lugar certo. Nesta matéria você terá conhecimento sobre essa peça que substitui a embreagem nos carros automáticos, também chamada transmissão epicíclica. Leia nosso artigo completo e saiba mais.

Manutenção em peça de carro torque

Ter conhecimento sobre seu automóvel e as peças que o compõem é essencial para a identificação de possíveis problemas.

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Para isso, nas próximas linhas, vamos apresentar todas as informações que você precisa sobre torque de carro. Também listamos alguns sintomas de defeito que podem surgir no conversor, além das vantagens e desvantagens de utilizá-lo.

Como o conversor de torque funciona

Antes de saber sobre o funcionamento, achamos válido explicar o que é o conversor de torque

O desenvolvimento dessa peça foi pensado para a substituição dos sistemas mecânicos nos carros. Logo, os veículos que utilizam sistema de transmissão automático têm o conversor como mecanismo.

Sua principal função é conduzir a força do motor para a caixa de transmissão. Isso ocorre por meio do acoplamento de um sistema hidráulico que funciona com fluido.

Diferentemente do que acontece na embreagem, o processo de rotação entre o câmbio e o motor se dá por meio de um bombeamento hidráulico

Mas em que parte do carro fica o conversor? Ele está fixado entre o volante do motor e o sistema de transmissão, composto por três peças além do fluido:

  • Turbina: Quando o veículo está com o motor “D” (Drive), ela é responsável por multiplicar a força. Por exemplo, seu carro está parado e precisa de potência para se movimentar, a turbina vai ajudar com a transferência de torque.
  • Impulsor da Bomba: Como o nome sugere, essa peça impulsiona o giro do fluido de transmissão para enviá-lo até a turbina.
  • Estator: Está localizado entre os dois componentes acima e exerce a função de estabilizar o fluido quando chega na bobina. Após isso, ele manda, novamente, para o impulsor e essa rotação é que multiplica o torque dando mais força ao motor.

Como descobrir quando fazer a manutenção e como fazer

Espero que até aqui você já esteja familiarizado com a definição e o funcionamento do conversor de torque. Somente conhecendo bem a peça que o motorista conseguirá identificar quando algo estiver errado.

Muitos dos problemas podem ser interpretados de maneira errada e, como consequência, a pessoa acaba gastando mais que o necessário. 

Por exemplo, a situação pode estar associada a um defeito no conversor, mas a ausência de informações acaba fazendo com que apenas troque um dos componentes.

Se for o caso, ainda haverá um problema para ser resolvido, mas você gastou mais do que precisava. Isso porque trocar um conversor é mais barato do que substituir um de seus componentes.

Independentemente do que seu veículo apresentar, a vistoria de um profissional experiente é indispensável. 

Conheça os sintomas de defeito no conversor de torque:

Trepidação ao dirigir

Sabe a sensação de estar dirigindo por uma estrada esburacada? Bem, é isso que você vai sentir ao dirigir quando o conversor estiver com problemas. Será um tremor, trepidação ou vibração que acontecerá sem avisos, desaparecendo em seguida.

Falhas na transmissão 

O mau gerenciamento do fluido é um dos primeiros indícios de que a peça não está bem. Com a ausência ou o excesso dele na transmissão, as engrenagens vão falhar resultando na perda de velocidade.

Quando o fluido estiver muito baixo, também poderá causar um superaquecimento do conversor.

Sons estranhos

Ruídos, cliques, chiados, são diversos sons que podem indicar um defeito. É preciso ficar atento e buscar entender os motivos para isso.

Por exemplo, uma bomba hidráulica com pouco fluido fará um barulho semelhante ao ruído de um lamento. Outros podem ser parecidos com o som de um chocalho.

Quais as vantagens da utilização do conversor de torque?

Uma das principais vantagens, com certeza, é o conforto e a praticidade na questão de trocar as marchas. Durabilidade e diminuição de ruídos também ganham destaque entre os benefícios para quem escolhe seu carro com conversor de torque.

Abaixo, explicaremos porque esses três pontos chamam a atenção no processo de escolha:

Conforto

A troca de marcha é automática sem que o condutor precise aplicar esforço para essa função. Logo, não há necessidade de movimentar a alavanca com frequência como acontece nos carros de câmbio manual.

Sem precisar se preocupar com isso, o condutor fica menos cansado de movimentar a alavanca. Em situações de estresse como engarrafamentos, esse ponto é favorecido.

Durabilidade

Por serem desenvolvidos para alcançar uma alta durabilidade, os conversores de torque atuam de forma eficiente. Seus componentes são mais resistentes e operam conforme as definições do fabricante.

Além disso, eles costumam suportar cargas maiores de força do que um câmbio automático de variação contínua (conversor de torque CVT).

Claro que, apesar desses fatores, o modo como o motorista dirige também vai influenciar na duração da peça. Geralmente a vida útil é de, pelo menos, 100 mil quilômetros, dependendo dos cuidados.

Menos ruído

Durante a troca de marchas os carros não dão solavancos como em sistemas manuais. O processo é mais suave e preciso, trazendo ainda mais conforto ao condutor. 

E quais as desvantagens?

Assim como existem os pontos positivos para a utilização de um conversor de torque, podemos apontar alguns negativos. Entre eles está  o maior consumo de combustível, o custo alto de manutenção e o preço de compra.

Contudo, essas questões podem ser facilmente contornadas se houver um entendimento maior do assunto.

Maior consumo de combustível

O consumo elevado de combustível em sistemas de câmbio automático acontece por contar com uma estrutura mais complexa. Ou seja, durante seu funcionamento ele exige mais força do motor.

Apesar de gastar mais, as peças mais modernas atuam com eficiência e podem reduzir esse custo.

Maior custo de manutenção

A tecnologia aplicada em veículos promove muitas facilidades para a vida das pessoas que dependem desse meio de transporte. No entanto, quando há a necessidade de manutenção, os gastos acabam sendo maiores.

Outro ponto que contribui para essa desvantagem é a exigência por profissionais qualificados e oficinas equipadas para qualquer reparo.

Maior valor de compra

O preço de um conversor de torque pode passar de R$ 5 mil se compararmos com o manual. Mesmo que seu uso esteja se popularizando nos últimos anos, ainda é uma peça considerada cara no mercado.

A compra de um carro automático também tem preço elevado e por isso é preciso pesquisar bem na hora de adquirir o seu. No início de setembro, a Revista Quatro Rodas elencou os 10 carros mais baratos do Brasil, com uma faixa inferior aos R$ 100 mil.

Os cuidados estão além de conhecer cada peça

Além de tomar conhecimento sobre o funcionamento de uma peça importante como o conversor de torque, você deve pensar na segurança do veículo. Um Seguro Auto vai te dar a tranquilidade necessária para executar suas tarefas do dia a dia. 

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