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Veículo com perda total pode voltar a circular? Entenda!

Manter um carro pode ser mais custoso do que seu valor inicial. Afinal, podem ocorrer gastos em ocasiões inesperadas, como acidentes e outros sinistros. Por isso, muitos optam por buscar coberturas, como no caso do seguro sobre perda total.

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Leonardo Cruz

De Leonardo Cruz

Veículo com perda total pode voltar a circular? Entenda!

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Quer saber se um veículo com perda total pode voltar a circular? Então você está no lugar certo. Veja se é possível que um veículo marcado como perda total pode voltar para as ruas e estradas.

A perda total é uma das situações em que o segurado recebe indenização integral quando o veículo sofre sinistro. No entanto, você o que acontece com esse veículo acidentado depois ela ele recebe essa marcação? Continue lendo e descubra!

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O que caracteriza perda total e perda parcial do veículo? 

Uma das maiores dúvidas quanto ao seguro sobre perda total é justamente em relação a quando ocorre a condição que resulta em indenização integral. E os critérios desse pagamento são definidos com base nas características dos prejuízos causados ao veículo. 

Assim, segundo a  Superintendência de Seguros Privados (Susep), o que determina a quantia que será indenizada é o fato de os custos com os sinistros serem inferiores, iguais ou superiores ao teto de 75% em relação ao valor contratado pelo segurado.

Partindo disso, veja quais são os casos considerados para ambas as situações:

  • Perda totalQuando há sinistros cujo valor de conserto do veículo é igual ou superior a 75% do valor do carro. Este que, por sua vez, é estipulado em contrato. Neste caso, o seguro indeniza integralmente seguindo o limite definido na apólice e também não há franquia.
  • Perda parcial: Já neste caso é quando ocorrem sinistros cujo o custo estabelecido de reparo for menor que 75% do valor definido na hora da contratação. Sendo assim, o segurado paga a franquia e a seguradora cobre a diferença. Além disso, se o valor ficar abaixo da franquia, não é possível acionar o seguro.

Veículo com perda total pode voltar a circular?

Um veículo com perda total pode voltar a circular dependendo do tipo de sinistro. Abaixo vamos explicar melhor essa situação.

Perda total por roubo ou furto:

Caso o veículo seja recuperado depois de a indenização já ter sido paga, a seguradora pode vender o carro em leilão e ele volta a circular sem problemas.

Perda total por colisão, incêndio ou outros danos materias:

Quando um veículo sofre um acidente, existe um sistema de pontuação que avalia e classifica os danos sofridos por ele. Essa classificação é importante para determinar se o veículo pode ser reparado e voltar a circular ou se é considerado irrecuperável.

Cada item danificado recebe uma pontuação específica. Esses pontos são somados para obter a pontuação total do veículo. Essa pontuação é então comparada a critérios pré-estabelecidos para determinar a categoria de monta do veículo.

As categorias de monta geralmente são divididas em pequena monta, média monta e grande monta, mas as nomenclaturas podem variar. Veículos com pontuação dentro de um determinado intervalo são classificados em uma dessas categorias.

  1. Pequena monta: Quando um veículo é classificado como “dano de pequena monta”, significa que a soma dos pontos de todos os itens danificados não ultrapassa 20 pontos, de acordo com o procedimento de registro e classificação de danos. Nesse caso, o veículo pode ser reparado e voltar a circular, desde que as devidas medidas de reparo sejam tomadas para restaurar sua segurança e funcionalidade.
  2. Média monta: Se um veículo é classificado como “dano de média monta”, indica que a soma dos pontos de todos os itens danificados está entre 21 e 30 pontos. Embora o dano seja mais significativo do que na categoria de pequena monta, ainda é possível realizar reparos para que o veículo volte a circular. No entanto, é importante considerar que, dependendo da extensão dos danos, pode haver restrições ou requisitos específicos a serem cumpridos antes que o veículo seja considerado apto para circular novamente.
  3. Grande monta: Quando um veículo é classificado como “dano de grande monta” ou “irrecuperável”, isso significa que a soma dos pontos de todos os itens danificados é superior a 30 pontos, o que implica na classificação do veículo como irrecuperável. Nesse caso, o veículo não pode ser reparado de forma viável e seguro, e não é permitido voltar a circular nas vias públicas. Um veículo nessa condição geralmente é considerado como perda total, sendo necessário seu descarte adequado de acordo com as regulamentações e normas aplicáveis.

Posso comprar um carro já considerado como perda total?

Sim, é possível comprar um carro que tenha sido considerado como perda total, mas é importante ter em mente algumas informações e considerações antes de tomar essa decisão.

Quando um veículo é declarado como perda total, geralmente significa que os custos de reparo excedem um determinado percentual do valor de mercado do carro antes do acidente. Isso não significa necessariamente que o carro esteja completamente destruído, mas sim que os reparos seriam muito caros em comparação com o valor do veículo.

Aqui estão algumas coisas a serem consideradas ao comprar um carro que tenha sido considerado como perda total:

  1. Título do veículo: Um carro considerado como perda total geralmente recebe um título específico, como “Título de Salvamento” ou “Título Reconstruído”. Esse título indica que o veículo sofreu danos significativos no passado e foi considerado irrecuperável ou reparado. Verifique as leis e regulamentações locais para entender como esses títulos afetam a propriedade e a circulação do veículo em sua região.
  2. Histórico do veículo: É importante obter o máximo de informações possíveis sobre o histórico do veículo. Descubra a causa da perda total e os danos que o veículo sofreu. Verifique se houve danos estruturais significativos ou se o carro foi envolvido em um acidente grave. Além disso, verifique se os reparos foram feitos de maneira adequada e se o veículo passou por uma inspeção de segurança.
  3. Seguro e financiamento: Considere que pode ser mais difícil obter seguro para um veículo com título de salvamento ou reconstruído. Algumas seguradoras podem não oferecer cobertura completa ou podem impor restrições adicionais. Da mesma forma, pode ser mais difícil obter financiamento para um carro com esse tipo de título.
  4. Valor de revenda: Um carro com título de salvamento ou reconstruído geralmente terá um valor de revenda mais baixo em comparação com um veículo sem histórico de danos. Isso pode afetar seu potencial de revenda no futuro.
  5. Inspeção e reparos: Antes de comprar um carro considerado como perda total, é altamente recomendável realizar uma inspeção completa por um mecânico de confiança. Verifique se todos os reparos foram feitos corretamente e se o veículo está em boas condições de funcionamento. Considere os custos adicionais de reparos ou manutenção futuros.

Tire suas dúvidas

Veja as respostas para as principais perguntas sobre veículo com perda total.

Quando ocorre a perda total  em um acidente?

O carro é classificado como perda total quando há sinistros cujo valor de conserto do veículo é igual ou superior a 75% do valor do carro. Este que, por sua vez, é estipulado em contrato. Neste caso, o seguro indeniza integralmente seguindo o limite definido na apólice e também não há franquia.

Como saber se estou coberto pela perda total? 

Como vimos, para que o seguro sobre perda total seja acionado, é preciso que haja uma análise que vai determinar se o veículo foi ou não totalmente danificado. Para isso, há procedimentos que devem ser feitos, como:

  • Vistoria com perito: um perito da seguradora verifica o estado do carro e se há irregularidade quanto ao sinistro descrito;
  • Orçamento de conserto: é preciso que um orçamento seja feito por uma oficina para avaliar os custos dos reparos em relação a várias partes, como pintura e funilaria, mecânica, elétrica, entre outras;
  • Orçamento da companhia seguradora: após essas etapas, a seguradora avalia o valor e pode tentar reajustar o preço dos reparos;
  • Formalização de perda total ou parcial: por fim, há a definição da condição do automóvel e a decisão final em relação ao seguro sobre perda total

A cobertura poderá ser feita baseada no valor de referência do mercado ou por custo determinado em apólice. Em ambos os casos, o percentual de 75% é considerado.

Agora que você já sabe tudo sobre carros com perda total, compartilhe este conteúdo com quem ainda tem dúvidas na hora de fazer o seguro auto.

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