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Como funciona o sistema de ignição eletrônica? Como evitar defeitos?

O sistema de ignição eletrônica foi um dos grandes avanços no mercado automotivo nas últimas décadas. Conheça as suas vantagens em relação ao sistema antigo, a sua importância para o veículo e como se prevenir de possíveis problemas.

7 minutos

Leonardo Cruz

De Leonardo Cruz

Como funciona o sistema de ignição eletrônica? Como evitar defeitos?

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ignição eletrônica

Quer saber como funciona o sistema de ignição eletrônica do seu carro? Então você está no lugar certo. Nesta matéria, você vai entender sua função e como ele funciona. Acompanhe!

Entender como seu veículo funciona é o primeiro passo para identificar quando algo está errado com ele. Saber como agir e estar atento ao sistema de ignição eletrônica pode evitar muita dor de cabeça no futuro.

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Agora, continue a leitura que vamos ajudá-lo a compreender melhor qual a função do sistema de ignição e outras informações. 

Como funciona o sistema de ignição eletrônica?

O sistema de ignição eletrônica é composto por bateria, chave de ignição, bobina de ignição, distribuidor, cabos de ignição e vela de ignição. Para o carro funcionar, a bobina eleva a tensão da bateria até gerar uma faísca. Por fim, ela queima a mistura ar-combustível dentro do cilindro do motor.

Nos veículos mais antigos, o sistema também era composto pelo platinado. Essa peça era responsável por interromper a corrente elétrica vinda da bobina. Isso garantia que as velas recebessem a faísca no ponto correto. 

Atualmente, os automóveis saem de fábrica com o sistema de ignição eletrônica, cujas vantagens e funcionamento você entenderá ao longo do texto.

Vantagens da ignição eletrônica

Para você entender, separamos em três tópicos as vantagens de possuir uma ignição eletrônica. Vamos falar sobre os primeiros modelos, as diferenças entre eles e a economia de combustível.

Primeiros modelos

Para entender o porquê da ignição eletrônica ser considerada superior, é preciso saber como ela começou a ser utilizada. Os primeiros sistemas apareceram no Brasil no fim da década de 70. 

Os modelos iniciais eram conhecidos como ignição assistida eletronicamente, seu diferencial era a presença de um transistor de alta potência. A principal função desse componente é estabelecer a corrente elétrica necessária para a produção da faísca de forma muito mais rápida. 

Isso fazia com que a corrente no platinado fosse reduzida e, dessa maneira, sua durabilidade se tornasse maior.

Diferenças entre os modelos

A principal diferença do sistema de ignição eletrônica atual para o modelo antigo é que ele dispensa o platinado e o condensador. Essas peças representavam problemas constantes, já que eram as maiores causadoras da desregulagem do sistema.

Além disso, a ignição eletrônica proporciona uma potência maior da faísca quando o motor está em alta rotação. Isso garante que a tensão da ignição seja constante, evitando o desregulamento e mantendo o ponto de ignição sempre ajustado.

Quando se pensa em sistemas de ignição mais modernos, é importante lembrar que eles estão dentro da central de injeção eletrônica. Neste caso, o instante exato em que acontece o disparo da bobina é feito seguindo os mapas de ignição, que fazem parte da central. Em tipos de sistema como esse, o distribuidor é substituído pela ignição estática, eliminando o desgaste e trazendo precisão no funcionamento.    

Por sinal, a injeção eletrônica foi um importante avanço na indústria automotiva e, assim como o sistema de ignição eletrônica, trouxe melhorias significativas para o funcionamento dos veículos, bem como para o meio ambiente.

Além de reduzir a poluição emitida fazendo a combinação exata entre combustível e ar nas faixas de rotação, a injeção eletrônica melhora o rendimento e o desempenho do automóvel.

Economia de combustível

Com preços cada vez mais altos, é inegável que uma das maiores preocupações dos proprietários de veículos seja a economia de combustível. Essa é mais uma vantagem que o sistema de ignição eletrônica apresenta. 

Ele permite que a queima de combustível seja mais completa e eficiente, dando mais potência ao motor e poupando o seu bolso.

Além do sistema de injeção eletrônica no seu veículo, outras ações podem fazer com que você tenha menos gastos com combustível. Uma boa medida é ficar atento a eventuais problemas que façam o consumo ser maior do que deveria.

Por exemplo, rodas desalinhadas que necessitam de alinhamento e balanceamento, pneus com a calibragem incorreta, filtro de combustível sujo/entupido.  

Acelerar de forma brusca e pisar demais no freio também são modos de queimar excessivamente o combustível. A dica é evitar pisar fundo, manter uma aceleração progressiva e deixar que o carro desacelere lentamente

Não acione os freios em cima da hora. Paradas bruscas dessa forma contribuem para a queima mais rápida da gasolina. 

Ademais, escolher um posto de confiança para abastecer seu veículo é essencial. Assim você tem a garantia de que a procedência do combustível é boa e que ele renderá bem.

Como evitar defeitos no sistema de ignição?

Apesar de ser mais eficiente e duradoura em relação ao sistema de ignição comum, a eletrônica está sujeita a eventuais defeitos, como qualquer outra peça. De qualquer forma, você pode tomar alguns cuidados para não ser surpreendido e evitar problemas com o seu automóvel.

Fique atento com alguns cuidados mais básicos, como nunca desconectar a bateria com o motor funcionando e, de forma alguma, inverter sua polaridade. Caso você precise realizar uma solda elétrica, desconecte a bateria com o motor desligado, e retire a unidade de comando.

Outro segredo para evitar problemas com a ignição eletrônica é estar sempre atento às velas e aos cabos de ignição, pois são peças fundamentais para o funcionamento correto do sistema todo.

Caso eles estejam com sua vida útil ultrapassada ou funcionando de forma irregular, isso pode dificultar a partida do automóvel. Também gera aumento do consumo de combustível, causa elevação no nível de poluentes e até provoca falhas durante as retomadas.   

Tanto os cabos quanto as velas de ignição são específicos de cada veículo. Por isso, caso seja necessário trocá-los, veja quais são os modelos apropriados no manual do proprietário de seu automóvel. Utilizar peças que não sejam as adequadas pode danificar outros componentes do carro.

Conseguiu tirar suas principais dúvidas sobre a ignição eletrônica? Comente aqui embaixo caso tenha mais alguma curiosidade!

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