Injeção eletrônica: o que é, como funciona e como evitar problemas

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Neste post explicaremos, em detalhes, como funciona a injeção eletrônica, seus objetivos, componentes, tipos e principais benefícios. Boa leitura!

A cada dia que passa, o tráfego de carros é cada vez maior nas vias que cortam o país. Nesse sentido, o aumento da poluição provocada pelos combustíveis fósseis têm acompanhado esse crescimento. 

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Por outro lado, destaca-se também que, desde sua criação, o sistema de injeção eletrônica trouxe maior cuidado para as questões ambientais.

Tendo em vista a legislação em vigor atualmente, a emissão de gases poluentes na atmosfera foi limitada a uma certa quantidade. Para tanto, fez-se necessário uma completa transformação em relação ao sistema de combustão dos automóveis, e a injeção eletrônica possui um papel fundamental para suprir esta demanda.

Portanto, se quer saber mais sobre a solução encontrada para adequar-se às medidas criadas para minimizar a poluição ambiental, veio ao lugar certo. 

O que é a injeção eletrônica

De modo geral, a queima da gasolina, diesel e etanol, ainda que em menor quantidade, pode lançar no meio ambiente diversos gases. Dentre as substâncias tóxicas mais comuns no ar, os veículos são responsáveis pela produção de monóxido de carbono, hidrocarbonetos e óxidos de nitrogênio — todos extremamente nocivos à saúde.

Sendo assim, a injeção eletrônica foi desenvolvida a fim de acompanhar a evolução do mercado automotivo. Vale lembrar que antigamente a proposta dos motores não supria as demandas relacionadas a determinados quesitos, tais como potência, velocidade de resposta e até mesmo economia do combustível.

No Brasil desde 1988, em veículos como o Volkswagen GTI, Santana Executivo e, posteriormente, no Chevrolet Monza MPFI e Kadett GSI, a injeção eletrônica tem como principal objetivo reduzir a poluição emitida pela queima do combustível no motor

Em síntese, esse mecanismo funciona a partir de um chip eletrônico que permite que ocorra a injeção de gasolina, por exemplo, de acordo com o funcionamento do motor.

Para que isso funcione, realiza-se uma combinação precisa de combustível e ar em todas as faixas de rotação. A alimentação moderada faz com que o veículo tenha melhor rendimento, desempenho e eficiência na condução. 

Ademais, outro objetivo da injeção eletrônica é controlar a marcha lenta, tempo de ignição e, em alguns casos, o comando das válvulas.

Como funciona a injeção eletrônica 

A injeção eletrônica é um sistema que foi desenvolvido em substituição ao carburador. Hoje em dia, mais de 30 anos depois da introdução do mecanismo no país, tornou-se obrigatório para qualquer novo veículo lançado, principalmente em razão dos programas de controle de emissões de poluentes pelos veículos.

Nesse contexto, para minimizar a emissão de gases, a injeção eletrônica funciona em etapas que ocorrem em frações de segundos. Inicialmente, ao dar a partida no motor, os pistões realizam um movimento contínuo de sobe e desce, fazendo com que o sensor de rotação sinalize essa atividade para a unidade de comando.

Ao realizar o movimento, o pistão gera uma aspiração no coletor um vácuo na atmosfera que vai passar pelo medidor de ar e pela borboleta de aceleração, chegando até os cilindros do motor. 

Então, o medidor informa à unidade de comando o volume de ar admitido, fazendo com que a unidade permita que as válvulas de injeção proporcionem a quantidade ideal de combustível para o volume de ar gerado.

Em outras palavras, o chip que faz o controle da entrada de combustível e ar na câmara do motor, em conformidade com as faixas de rotação, possibilita uma combustão mais eficaz. 

Dessa forma, o veículo ganha maior eficiência em termos de energia e, consequentemente, reduz o nível de emissão de poluentes.

Componentes da injeção eletrônica

Os componentes do sistema de injeção eletrônica podem ser classificados de acordo com três grupos principais. São eles a central de informações, os sensores e os atuadores

Em síntese, os sensores são responsáveis por determinar as condições do veículo. Os atuadores, por sua vez, atuam para corrigir aspectos que forem necessários para oferecer maior eficiência ao veículo.

Abaixo, veja mais sobre como funciona cada um deles:

Central de informações

Embora os componentes da injeção eletrônica sejam classificados segundo grupos, é preciso considerar, também, a importância da central de informações. Conhecida como unidade de comando, este é um elemento responsável por fazer a gestão do motor, com base em dados que são enviados pelos sensores. 

Assim, além de fazer o controle da injeção de combustível, a central de informações pode agrupar informações essenciais relacionadas aos detalhes de fábrica do veículo.

Sensores

Os sensores são equipamentos cuja função é analisar a atividade do motor, bem como transmitir dados para a central eletrônica, isto é, a unidade de comando. 

Via de regra, esse tipo de equipamento está disposto em diferentes posições do motor, de modo a conferir maior precisão na verificação de temperatura, pressão, velocidade e dos componentes responsáveis pela combustão.

Caso algum dos sensores deixe de funcionar, a injeção eletrônica dispõe de um módulo que fica responsável pelo armazenamento de dados, registrando o problema

Assim, embora o veículo se mantenha funcionando, sua eficiência no que consiste a totalidade da capacidade do equipamento se dá de maneira pouco ideal. Isso significa que é habitual a apresentação de falhas na injeção do combustível, aumento do consumo, perda de potência, etc.

Quando um dos sensores apresenta falhas dessa natureza, a luz da injeção no painel costuma ficar acesa.

Atuadores

Por fim, os atuadores são componentes que ficam responsáveis por alimentar e promover a queima do combustível. Sua atribuição é determinada conforme o envio de comandos pela central de informações. Ou seja, eles recebem da unidade de comando as informações de como devem atuar sobre o sistema de injeção.

A bomba de combustível, bobina de faíscas, motor de passo e a ventoinha do sistema de arrefecimento são os principais exemplos de atuadores da injeção eletrônica

A partir desses elementos, é possível, por exemplo, fazer a correção do ponto de ignição e do comando das válvulas, além de possibilitar uma melhor adaptação da marcha lenta.

Quais são os benefícios da injeção eletrônica?

Cada vez mais a injeção eletrônica está sendo aperfeiçoada e, com isso, logo vão aumentando os benefícios. Hoje em dia é difícil encontrar automóveis que não possuam esse sistema. 

Na lista de benefícios podemos citar:

  • Menor emissão de gases nocivos: um dos maiores problemas da sociedade atualmente passa pelo cuidado com o  meio ambiente. Com um grande volume de poluentes lançados ao ar, a injeção eletrônica tornou-se peça-chave para a preservação da natureza, uma vez que o sistema reduz a emissão de gases nocivos;
  • Partidas mais rápidas: já que a injeção dispensa a utilização do afogador;
  • Rendimento do motor: as injeções eletrônicas fazem o controle do combustível que é destinado ao motor para combustão, além de ser responsável também pelo controle das válvulas e do tempo de ignição. Dessa forma, tendo um melhor controle sobre diversos aspectos relacionados ao motor, é possível garantir maior rendimento;
  • Análises e consertos mais eficientes: outra vantagem do sistema eletrônico é a oportunidade de os profissionais do setor automobilístico serem capazes de fazer uma melhor análise de eventuais problemas — através dos sensores —, o que permite corrigi-los antes do seu agravamento;
  • Mais economia: por fim, a economia de combustível também se destaca em relação aos veículos que utilizam o sistema de injeção eletrônica pois ele permite um melhor controle sobre a passagem de combustível e ar no motor, tornando a combustão mais eficiente e, ao mesmo tempo, bastante econômica.

Quais são os tipos de injeção eletrônica?

Basicamente, um sistema de injeção eletrônica pode ser dividido em duas categorias principais, sendo ela digital (que possibilita atualização para o software) ou analógica, que é um pouco mais simples. 

Abaixo, destacamos as características marcantes de cada um delas: Injeção eletrônica digital

Os sistemas de injeção eletrônica digital contam com centrais de processamento de dados muito semelhantes a um computador. Neste modelo, tanto a leitura de dados quanto de processos se dá de maneira automática através de um programa específico

Sendo assim, sua principal vantagem é a oportunidade de emitir relatórios completos sobre o funcionamento do motor, via scanner. 

Outro benefício que a injeção eletrônica digital oferece é a sua programação, visto que, por meio da atualização das versões do software original, se pode otimizar seu desempenho.

Injeção eletrônica analógica

O sistema analógico da injeção eletrônica é constituído por uma estrutura mais simples. Isso significa que os sensores responsáveis pela emissão dos sinais eletrônicos produzem respostas automáticas, bastando apenas que haja uma programação de comando para emissão de impulsos elétricos.

Nesse contexto, para identificar eventuais falhas através da injeção analógica, deve haver um indício incontestável para explicar a falha, como a inutilização de uma placa, por exemplo. 

Assim, por ser mais simples, o sistema não possibilita a elaboração de relatórios específicos como no modelo digital.

Sistemas de alimentação

Considerando as pequenas diferenças que apresentamos em relação aos tipos de injeção eletrônica, é válido ressaltar também que tais diferenças podem ser acentuadas em razão do modelo e fabricante, bem como o tipo de tecnologia empregada no dispositivo. 

Basicamente, os sistemas de alimentação, isto é, de válvulas injetoras, consistem em dois tipos: 

  • o single point, que representa uma única válvula para injeção de combustível;
  • o multipoint, que, como o próprio nome sugere, apresenta mais válvulas injetoras.

De modo geral, boa parcela dos veículos produzidos atualmente apresenta um sistema com mais pontos de alimentação pelo qual se injeta o combustível. 

Dessa maneira, há um bico para cada cilindro. Cada um deles é fixado no cabeçote e possui conexão com o duto que liga a válvula de admissão. Assim, ao ser injetado, o combustível entra em processo de mistura com o ar, passando para a câmara de combustão por meio do duto.

Antigamente, os primeiros modelos de injeção eletrônica eram caracterizados por serem “single point”, ou seja, por apresentarem apenas um bico injetor. O dispositivo, que era posicionado como uma espécie de carburador, na parte central do coletor de admissão, era responsável por distribuir o combustível de maneira homogênea a todos os cilindros.

Hoje em dia, a tecnologia evoluiu, tornando o sistema mais eficiente. Porém, cabe reforçar a importância de se conhecer tais características, pois há em circulação alguns modelos de veículos que utilizam sistemas de válvula única.

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Pronto. Agora você já sabe como funciona a injeção eletrônica do seu automóvel. Porém, além de conhecer este sistema, é fundamental também contar com um seguro auto

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